No dia 17 de junho, a Islândia comemora sua independência, um momento de orgulho nacional e celebração cultural. Essa data marcante, que remonta a 1944, quando a Islândia se tornou uma república independente da Dinamarca e 100% soberana, é uma excelente oportunidade para aprofundar na rica história e nas espetaculares paisagens naturais desse país fascinante. Dessa forma, vamos embarcar juntos em uma jornada para descobrir a admirável história do dia da independência da Islândia.
A História por Trás do Dia da Independência da Islândia
Sobretudo, a escolha do dia 17 de junho para celebrar a independência da Islândia se deu na intenção de homenagear o nascimento de Jón Sigurðsson, líder do movimento de independência islandês e uma figura reverenciada, conhecido por sua determinada luta pela autonomia do país. Consequentemente, a comemoração da independência é marcada por diversos eventos em todo país, sendo eles, desfiles, discursos patrióticos, atividades culturais e concertos. Mas antes, vamos entender sobre a colonização?
Os Primeiros Colonizadores
A história da Islândia começa com os famosos vikings, que chegaram à ilha no final do século IX. Esses fortes exploradores estabeleceram as primeiras colônias, trazendo consigo suas tradições, cultura e um sistema de governo baseado em assembleias chamadas “Althing”, que é considerado um dos parlamentos mais antigos do mundo.
O viking Flóki Vilgerdarson deu ao país seu nome atual: Ísland, Terra do Gelo. As
primeiras construções se iniciaram em 871,com a chegada de Ingólfur Arnarson, e três anos
depois, junto com seu irmão Hjörleifur, chegou à costa sudoeste da Islândia e fundou o
povoado de Reykjavík, que hoje é a capital do país.
O Domínio da Noruega e da Dinamarca
Primordialmente, no início do século XIII, começou na Islândia uma época conhecida como Era Sturlung, em homenagem à mais poderosa família islandesa da época. Nesse sentido, durante esses anos, os confrontos entre milícias privadas, além dos saques a fazendas e aldeias, foram constantes. Como consequência, a Islândia mergulhou em uma completa desordem social e
insegurança.
Perante esta situação, o rei Hákon Hákonarson, da Noruega, viu a oportunidade de tomar o
país e, em 1281, a Islândia foi absorvida pelo reino norueguês. Como resultado a esta crise política foram somadas as erupções do vulcão Hekla, que causou danos a economia do país, e também a peste-negra que se espalhou por todo o território e matou metade da população.
Em 1397, a Islândia tornou-se parte do Reino da Dinamarca, depois da Noruega se juntar
através da famosa União Kalmar. Desta forma, começa a dominação dinamarquesa sobre a
Islândia, que iria durar até ao início do século XX. Logo, esse período de domínio estrangeiro durou séculos e foram sombrios na história da Islândia, com os islandeses lutando bravamente por sua autonomia e cultura local.
Direção à Independência
A busca pela independência ganhou força no século XIX, com um crescente movimento nacionalista. Em 1918, a Islândia conseguiu uma grande vitória ao se tornar um reino autônomo em união pessoal com a Dinamarca, mantendo o monarca dinamarquês como chefe de estado. No entanto, foi durante a Segunda Guerra Mundial que a oportunidade para a independência completa surgiu.
No entanto, o caminho para a independência definitiva não foi simples, uma vez que a
Islândia estava mais uma vez passando por uma crise econômica e demográfica intensa, e
por novas erupções devastadoras. Embora possa parecer contraditório, a eclosão da
Primeira Guerra Mundial, em 1914, ajudou a Islândia a prosperar graças à exportação de
carne, peixe e produtos típicos, como a lã.
Contudo, a invasão da Dinamarca pela Alemanha em 1940 foi a oportunidade da Islândia assumir o controle de seus assuntos internos. Dessa maneira, em 1944, após um referendo nacional, os islandeses decidiram romper os últimos laços com a Dinamarca e proclamaram a República da Islândia em 17 de junho, uma data escolhida em homenagem ao líder nacionalista Jón Sigurðsson, que nasceu nesse dia. Portanto, esta data continua a ser o feriado mais importante do país até hoje e a sua bandeira é o símbolo maior dessa conquista.
Festividades e Tradições
Em Reykjavik, a capital da Islândia, a celebração do Dia da Independência é alegre e cativante. As ruas se enchem de cor e alegria, com desfiles que destacam a cultura local, música ao vivo, danças tradicionais e barracas de comida. Além disso, é um momento perfeito para os visitantes experimentarem a hospitalidade islandesa e se conhecerem com a cultura local.
Acima de tudo, para uma experiência de fato imersiva, não deixe de provar pratos tradicionais islandeses, como o “pylsur” (cachorro-quente islandês), “skyr” (um tipo de iogurte) e, para os mais aventureiros, o “hákarl” (tubarão fermentado). As festas ao ar livre são uma oportunidade de interagir com os locais e aprender mais sobre suas tradições e história.
A Beleza Natural da Islândia
Além das festividades, a Islândia oferece uma infinidade de paisagens naturais de tirar o fôlego. Aqui estão alguns dos principais pontos turísticos que a Terra Adentro Expedições não deixa você perder:
- Aurora Boreal: Você terá a chance de testemunhar o espetacular show de luzes da aurora boreal. Este fenômeno natural é uma das experiências mais memoráveis que a Islândia tem a oferecer.
- Círculo Dourado: Uma rota popular que inclui o Parque Nacional Þingvellir, a área geotérmica de Geysir e a impressionante cachoeira Gullfoss. Esse passeio proporciona uma visão abrangente das maravilhas naturais do país.
- Glaciares e Geleiras: A Islândia é lar de alguns dos maiores glaciares da Europa, como o Vatnajökull. Excursões de caminhada no gelo são uma forma emocionante de explorar essas maravilhas.
- Cachoeiras Mágicas: O país abriga inúmeras cachoeiras espetaculares, como Seljalandsfoss e Skógafoss, cada uma oferecendo uma experiência única de beleza natural.
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- Guias Locais: Guias experientes que conhecem profundamente a história e as tradições islandesas.
- Acomodações Confortáveis: Selecionamos hotéis que oferecem o melhor da hospitalidade islandesa.
- Roteiros Personalizados: Trajetos flexíveis que permitem que você explore tanto as atrações populares quanto as partes mais escondidas e desconhecidas do país.
- Atividades Culturais: Participação em eventos locais, imersão na gastronomia islandesa e nas diversas paisagens naturais que o país proporciona
Portanto, o Dia da Independência da Islândia é mais do que uma celebração nacional, é uma oportunidade de mergulhar em uma cultura rica e descobrir algumas das paisagens mais deslumbrantes do mundo. Se você deseja explorar, se aventurar pela Islândia e fazer parte dessa viagem inesquecível, entre em contato conosco e deixe-nos ajudar a planejar a viagem dos seus sonhos.
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Feliz Dia da Independência da Islândia! 🇮🇸