Se você acha que já viu de tudo na natureza, pense novamente. O Extremo Norte do Planeta vai te provar o contrário. Afinal, Islândia, Noruega, Finlândia e toda a região da Lapônia guardam segredos naturais surpreendentes que parecem coisa de outro mundo, e que, por sua vez, só acontecem ali, perto (ou acima) do Círculo Polar Ártico.
Por isso, preparamos uma lista muito especial com: 7 fenômenos naturais do Extremo Norte do Planeta que você precisa ver pelo menos uma vez na vida.
Então, prepare-se para descobrir fenômenos únicos, cheios de curiosidades fascinantes e que fazem qualquer viajante apaixonado pela natureza sonhar com uma passagem só de ida para o Norte.
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1. Aurora Boreal (Luzes do Norte)

🗓️ Quando ver: final de setembro a início de abril
📍 Onde: Islândia, Noruega, Suécia, Finlândia, Alaska e Groenlândia.
Trata-se de um fenômeno luminoso fascinante, causado pelo choque entre partículas solares carregadas, vindas do vento solar, e os gases da atmosfera da Terra, como o oxigênio e o nitrogênio. Como resultado dessas colisões, surgem luzes visíveis no céu, que aparecem em diferentes formatos, intensidades e cores. Dependendo da altitude e do tipo de gás envolvido, essas luzes podem variar entre tons de verde, rosa, roxo e até vermelho.
Curiosidade:
Na mitologia sámi (povo nativo da Lapônia), as luzes eram consideradas sagradas e nunca se devia apontar para elas, pois eles acreditavam que poderia atrair má sorte.
2. Sol da Meia-Noite

🗓️ Melhor época: de maio a julho
📍 Onde ver: norte da Noruega, Finlândia, Islândia.
Nas regiões localizadas acima do Círculo Polar Ártico, o sol pode permanecer visível por até 24 horas por dia durante o verão. Isso ocorre porque, devido à inclinação do eixo da Terra, o sol não chega a cruzar a linha do horizonte em determinadas latitudes. Por isso, há dias em que o céu permanece claro mesmo à meia-noite, um fenômeno conhecido como sol da meia-noite.
Curiosidades:
- Na Noruega, o “Midnight Sun Marathon” é uma corrida oficial realizada sob o sol da meia-noite. Começa às 22h.
- Os moradores locais ajustam seus relógios biológicos com cortinas blackout.
- Algumas cidades oferecem festivais, trilhas e atividades esportivas iniciando à meia-noite!
3. Noite Polar

🗓️ Melhor época: fim de novembro até janeiro
📍 Onde ver: Tromsø, Kiruna, Lapônia Finlandesa
Esse fenômeno é, na verdade, o oposto do sol da meia-noite. Durante o inverno, o sol deixa de nascer por vários dias, ou até semanas, em regiões acima do Círculo Polar Ártico. No entanto, isso não significa escuridão total. Pelo contrário, há um período do dia em que surge um “crepúsculo azul” suave, iluminando a paisagem com uma luz difusa e mágica que torna tudo ainda mais encantador.
Curiosidades:
- Os habitantes locais usam luzes especiais (lâmpadas de luz diurna) para manter o humor e a energia.
- A produtividade e o sono mudam, e a busca por aconchego (o famoso “hygge”= sentimento de aconchego, bem-estar, conforto e prazer em coisas simples) aumenta.
- O termo finlandês “kaamos” define não só a escuridão física, mas também um estado emocional introspectivo típico do inverno profundo.
4. Cavernas de Gelo

🗓️ Melhor época: novembro a março
📍 Onde ver: Islândia
Essas incríveis estruturas são, na verdade, túneis e salões naturais formados dentro de geleiras. Durante o verão, a água do derretimento da superfície penetra pelas rachaduras no gelo. Em seguida, quando o frio retorna, essa água congela novamente, moldando cavernas translúcidas de um azul profundo e hipnotizante. Por esse motivo, essas formações só podem ser visitadas com guias especializados e exclusivamente durante o inverno, quando estão estáveis e seguras para exploração.
Curiosidade:
Dentro das cavernas de gelo, a luz do sol entra de forma filtrada pelas camadas de gelo. Como resultado, os comprimentos de onda mais longos, como o vermelho, são absorvidos, enquanto os tons azuis são refletidos, criando um efeito visual hipnotizante. Por isso, o gelo adquire um tom azul celeste de tirar o fôlego. Além disso, quanto mais antigo e denso o gelo, mais azul ele se torna, revelando a idade e a compactação das camadas ao longo dos séculos.
5. Neve Cósmica

🗓️ Quando ver: dezembro a março
📍 Onde ver: Suécia, Finlândia, Noruega e Islândia em regiões montanhosas
Nesse caso, estamos falando de um tipo de neve muito peculiar. Trata-se de uma neve extremamente seca, que se forma quando a temperatura está muito abaixo de zero. Por isso, seus cristais ficam bem definidos, lembrando grãos de açúcar. Além disso, por ser tão seca, ela não gruda nas mãos, o que torna impossível fazer as tradicionais bolas de neve, por mais que a tentação seja grande!
Ideal para:
- Esqui cross-country
- Dogsledding (trenós puxados por cães)
- Raquetes de neve (snowshoes)
Curiosidade:
Além da aparência diferente, esse tipo de neve também tem um som único. Ao caminhar sobre ela, você escuta um som característico, como um “croc croc” sob os pés. Isso acontece porque, em temperaturas abaixo de -12 °C, os cristais de neve estão tão secos e compactos que quebram sob pressão, produzindo esse estalo inconfundível. É uma experiência sensorial curiosa, que só quem já esteve no Ártico em pleno inverno conhece!
6. Halos, Pilares de Luz e Sundogs

🗓️ Quando ver: manhãs frias e ensolaradas do inverno
📍 Onde ver: toda a Escandinávia e Islândia
- Halo solar: anel de luz ao redor do sol, causado por cristais de gelo suspensos no ar.
- Pilar de luz: um feixe vertical que parece subir do sol ou de postes de luz.
- Sun dogs (parélio): dois pontos brilhantes ao lado do sol, parecem “três sóis”!
Esses cristais de gelo suspensos na atmosfera agem como verdadeiros prismas, refletindo a luz do sol (ou da lua) de forma simétrica. Como resultado, eles criam um efeito visual fascinante, ampliando e multiplicando os raios de luz que encontramos no céu.
Curiosidade:
Além disso, em algumas culturas nórdicas antigas, os “três sóis” eram vistos como sinais de que os deuses estavam observando atentamente os humanos. Portanto, esse fenômeno não só fascinava, mas também carregava um grande significado espiritual e simbólico para os povos da região.
7. Nuvens estratosféricas polares

🗓️ Quando ver: Inverno (dezembro a fevereiro)
📍 Onde ver: Norte da Noruega, Lapônia sueca e finlandesa e Islândia, especialmente no norte e regiões com céu limpo em dias mais frios.
Também conhecidas como nuvens nacaradas ou Polar Stratospheric Clouds (PSCs), essas nuvens são, sem dúvida, um dos fenômenos mais raros e surreais que se pode testemunhar no céu polar. Elas se formam em altitudes entre 15 e 25 km, na estratosfera, durante os invernos mais frios da região do Círculo Polar Ártico. Normalmente, aparecem logo após o pôr do sol ou antes do nascer do sol, quando os raios solares ainda iluminam a estratosfera. Como resultado, as nuvens nacaradas parecem feitas de madrepérola, exibindo tons suaves de rosa, azul, verde e dourado, como se o céu estivesse pintado com aquarela.
Curiosidade:
Dos 7 fenômenos naturais do Extremo Norte do Planeta que estão nessa lista esse é o mais raro. Essas nuvens só se formam com temperaturas abaixo de –78 °C na estrastofera e são tão raras que muitos moradores locais veem apenas uma ou duas vezes na vida. Além disso, sua composição química está relacionada à destruição da camada de ozônio, um fenômeno belíssimo, mas cientificamente sensível.
✨ Dica para os viajantes: Se você estiver no Ártico no inverno e vir o céu brilhar com tons pastéis mesmo após o pôr do sol, corra pegar a câmera: você pode estar diante de uma das mais raras belezas do Extremo Norte do Planeta!
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Esses 07 fenômenos naturais do Extremo Norte do Planeta são exclusivos do Ártico. Ver pessoalmente a aurora dançando, entrar numa caverna de gelo ou presenciar a penumbra da noite polar muda nossa percepção da natureza, e da vida.

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