Se você está acompanhando as nossas postagens recentes nas redes sociais, deve estar se perguntando: por que as auroras estão tão intensas e coloridas? Qual a relação com o Máximo Solar? Não se preocupe, pois vamos desvendar os mistérios por trás das cores das auroras que estão colorindo as noites dos viajantes da Expedição Islândia® e da Expedição Ártico®!
Primeiro, precisamos explicar qual fenômeno está deixando as auroras mais intensas, para depois detalharmos as cores delas. Trata-se de um fenômeno sazonal: o máximo solar. Esse fenômeno representa o período de maior atividade no ciclo solar, que dura cerca de 11 anos. Durante essa fase, há um aumento significativo na quantidade de manchas solares, erupções solares e liberação de vento solar. Consequentemente, essas atividades solares podem causar diversos fenômenos na Terra, como por exemplo, a intensidade das auroras boreais.
A tempestade solar que ocorreu no dia 10 de outubro de 2024 foi classificada como uma tempestade geomagnética de nível G4, em uma escala que vai de G1 (mínima) a G5 (extrema). Esse nível G4 indica uma tempestade significativa, capaz de causar auroras visíveis em latitudes muito mais baixas do que o normal. Por isso, as auroras nessa noite foram vistas em países que normalmente não recebem o fenômeno. Nossa guia especialista em Aurora Boreal e fotógrafa, Sabrina Chinellato, compartilhou no G1 detalhes sobre essa noite histórica que tivemos o privilégio de presenciar!
“Foi uma das melhores que vi em toda a minha carreira. Conseguimos ver a aurora em várias cores: verde, vermelho, rosa e até mesmo roxa e azul, que são as mais raras”, contou Sabrina Chinellato, que acompanhou o fenômeno na Costa Sul da Islândia com nosso grupo da Expedição Islândia®.
Uma noite de auroras boreais históricas
E essa não foi a única tempestade solar que testemunhamos nesta temporada, embora tenha sido a mais intensa. Especialistas afirmam que essas foram as auroras mais vibrantes e coloridas dos últimos 30 anos, o que tornou essa experiência ainda mais inesquecível.
Confira alguns registros que realizamos nessa noite:
De que maneira o máximo solar interfere nas auroras?
O fenômeno do máximo solar provoca auroras mais coloridas porque intensifica a atividade do Sol, aumentando a quantidade de partículas carregadas que interagem com a atmosfera terrestre. Durante esse período as luzes do norte ficam mais intensas devido a vários fatores:
1. Aumento da Atividade Solar
Além disso, essa não foi a única tempestade solar que testemunhamos nesta temporada; no entanto, foi, sem dúvida, a mais intensa. Por isso, especialistas afirmam que essas foram as auroras mais vibrantes e coloridas dos últimos 30 anos, o que tornou essa experiência ainda mais inesquecível.
2. Colisões com Gases Atmosféricos
As partículas do vento solar colidem com átomos e moléculas da atmosfera, principalmente oxigênio e nitrogênio. Essas colisões liberam energia na forma de luz, criando as cores características das auroras.
3. Intensidade das Interações
Com o aumento do número de partículas energéticas durante o máximo solar, as colisões ocorrem em maior quantidade e com mais energia. Como resultado, as auroras se tornam mais intensas e brilhantes e, além disso, podem ser vistas mesmo em latitudes mais baixas do que o normal.
4. Variedade de Altitudes e Cores
A altura em que ocorrem as colisões tem grande impacto na cor da aurora. Além disso, com o aumento do número de partículas energéticas durante o máximo solar, há mais colisões entre as partículas e os gases atmosféricos, o que resulta em uma variedade maior de cores e uma intensidade mais forte na emissão de luz.
5. Expansão da Zona Auroral
Em períodos de alta atividade solar, a zona onde as auroras ocorrem pode se expandir para latitudes mais baixas. Isso significa que locais onde as auroras são raras podem testemunhar o fenômeno, proporcionando um espetáculo ainda mais impressionante para observadores em diversas partes do mundo. Como aconteceu recentementeem diversos países da Europa, como Alemanha e Itália. Como contamos aqui!
6. Aumento das Tempestades Geomagnéticas
As ejeções de massa coronal (CMEs) ocorrem com mais frequência durante o máximo solar. Além disso, quando essas grandes nuvens de plasma atingem a Terra, elas podem desencadear tempestades geomagnéticas, intensificando as auroras e tornando-as visíveis até mesmo em regiões onde normalmente não ocorrem.
Quando tempo dura o máximo solar?
Após o máximo solar, a transição para o mínimo pode levar de 2 a 5 anos. Durante esse período, a atividade solar diminui gradualmente até alcançar seu ponto mais baixo, conhecido como mínimo solar. Logo depois, o ciclo começa novamente, com isso, o aumento das manchas solares e da atividade solar ocorre até o próximo máximo.
O Mínimo Solar é a fase do ciclo solar em que a atividade do Sol está no seu nível mais baixo, com menos manchas solares e explosões solares. No entanto, isso não significa que não haja auroras boreais. Mesmo durante o mínimo solar, o vento solar continua interagindo com o campo magnético da Terra, gerando auroras boreais. Além disso, eventos esporádicos, como ejeções de massa coronal (CMEs) e buracos coronais, ainda podem impulsionar partículas carregadas para a atmosfera terrestre, criando auroras intensas nesse período.
Isso significa que agora é o melhor momento para reservar sua vaga na Expedição Islândia® 2025 e Expedição Ártico® 2026, já que ainda estaremos sob a influência do Máximo Solar! Portanto, este é o momento perfeito para embarcar em uma aventura única, cheia de paisagens deslumbrantes, geleiras impressionantes e auroras boreais de tirar o fôlego. Além disso, as vagas são limitadas, então não deixe passar a oportunidade de explorar este destino incrível, acompanhado de guias experientes e uma programação cuidadosamente elaborada para garantir que você aproveite ao máximo cada instante.
